Deixar marcado

Rabiscado por Bianca Azulay , segunda-feira, 30 de maio de 2011 18:53

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Só para deixar marcado: Você é um idiota.

Se você que está lendo pensa que essa foi para você, está enganado.
Porque quem eu queria que lesse isso não lê essa droga de blog. Bom.. pelo menos eu acho que não lê. o-o~



Arg, como eu sou besta... vou dormir que ganho mais.

"Aquela coisa"

Rabiscado por Bianca Azulay , quinta-feira, 26 de maio de 2011 13:42

Acho que já está na hora de fazer um post dedicado a 'aquela coisa'.

Aquela coisa que persegue toda tímida garota, aquela coisa que todas nós já passamos [ou iremos passar] um dia.

Dedico esse texto a algumas amigas minhas, que vieram a mim pessoalmente, pelo facebook ou que se comunicaram através de blogs. Todas com algo em comum.

Amor Platônico.

No sentido comum, amor platônico acontece quando se ama uma pessoa e a mesma não sabe, ou não corresponde. Vi em uns sites e alguns preferiram chamar esse tipo de amor de sofrimento.

Pra falar a verdade, eu acho que sofrimento é um exagero. Tudo bem que às vezes seja bem doloroso, mas sofrimento já tem uma conotação bem mais pesada e dramática. Também não é pra tanto.

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A chuva caia como se cada gota pesasse toneladas, o céu estava sombriamente cinzento, haviam poças de água em cada rua, em cada esquina. Pessoas atravessavam amedrontadas com as trovoadas e sempre tentando se proteger da água que espirrava dos pneus dos carros.
Em um ônibus estava uma garota, olhar baixo, mãos acariciando umas as outras. Ela olhava sem rumo através da janela molhada ao seu lado.

Mais uma vez, ela tinha sido atacada por um sentimento que a perseguia a muito tempo, o ar que a fazia respirar e que, de certa forma, deixava seus dias com um maior significado. Sentimento esse que possuia características bem conhecidas. Ela era capaz de enumerar cada sintoma que caracterizava aquele estado para ela era tão familiar.

Chegou na universidade um pouco mais tarde que de costume e entrou na sala torcendo para encontrar o detentor de suas noites de sono. Aquele que teria o poder de fazer o dia daquela menina ser o melhor de todos ou o pior que ela já passou.
Ela abriu a porta.
E ele estava lá.

Ambos entreolharam-se trocando sorrisos e bom-dias. Por dentro, aquela garota era apenas felicidade.
Como de costume, sentaram-se lado a lado para assistir à aula. Por esse motivo, era difícil de se concentrar, ela olhava para ele de relance apenas para ter certeza de que ele ainda estava lá, e sempre que ainda o via ao seu lado, um sorriso tímido se formava em seus lábios.
Até que ele, por motivos que ela deduziu ser por causa da chatisse da aula, saia da sala.
E ela o via saindo com uma vontade de pedir para parar, ficar mais um tempo o mínimo que fosse. O que podia fazer senão apenas aceitar sua saída? Tinha que manter aquela máscara de indiferença.

Então ela ficava com o coração na mão, torcendo para que ele voltasse e ela pudesse o ver mais uma vez. Cada vez que a porta se abria, ela olhava esperançosamente. 'Não é ele' , pensa enquanto volta tristonha para o assunto da aula.
E então, quando realmente está prestando atenção na professora, ele abre a porta para desfazer aquela concentração toda.
- Ela já fez a chamada? - Sussurrou enquanto voltava para a carteira.
- Não, ainda não...

E ele voltava para o bloquinho de notas ou lia qualquer coisa.
ela apenas torcia para que a professora fizesse a chamada apenas no final da aula, ou que esquecesse... qualquer coisa, para apenas deixar aquele garoto do lado dela por mais alguns instantes.
Infelizmente a professora logo fazia a chamada e assim que o garoto marcava sua presença ele ia embora.
Bem que o nome dele poderia iniciar com W ou Z, assim ainda teria um pouquinho mais de tempo...

E era isso, ele ia embora. Não se importava com o que a garota sentia ou não, não se importava com a existência dela, não ligava, não sabia...
Não sabia que toda vez que ele dava as costas, ela sozinha, lamentava. Muito menos saberia que era motivo de suspiros e noites de sono mal dormidas.

Não tinha ideia do seu poder em relação àquela jovem.

E então o que ela poderia fazer senão voltar para a aula, para sua vida. Por que ela não podia agir que nem ele e esquecer que houve um garoto [que poderia tirar seu sono]? Qual seria a dificuldade?
Havia dias que eles se falavam mais, que ela expunha seu lado mais imaturo, mais sonhador. Isso, contudo, não era o suficiente...

Talvez fosse necessário mais segurança, mais força e mais maturidade para agir de forma mais adequada, talvez fosse necessário uma boa dose de realidade ou correntes que prendessem aqueles pés com asinhas embutidas à terra. Algum dia ela teria que tomar uma posição e finalmente chegar a conclusão: Será que isso que eu sinto é real ou eu estou apenas transformando-o numa hipérbole? E se for real, o que eu faço?

Sentimentos assim, escondidos ou mesmo rejeitados possuem uma tendência a se transformar em um mar de insegurança e instabilidade. No momento que isso está começando a te fazer mal, largue-o. Amor e coisas do gênero não vieram para causar dor, vieram apenas para ensinar. Nós é que crescemos e damos a tudo uma importância maior que a realidade.
Aqui, aos olhos de um espectadora que também já sofreu [ou sofre] da mesma coisa, brota um pouco mais de racionalidade em relação a isso.

Enquanto isso aquela garota volta para casa com seu coração pulsando mais rápido toda vez que começa a pensar nele. Como se tem uma posição mais real quando sua cabeça está dominada de sonhos e alegrias? Cair no chão e ver a dura realidade da vida... isso não é tão fácil, não é?

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Ok, talvez haja um FOORTE intertextualidade com o texto da tacinha xD mas é que foi o cenário perfeito. Sem falar que o texto me inspirou um pouco... :D




Gender: F / Besteira

Rabiscado por Bianca Azulay , segunda-feira, 23 de maio de 2011 11:15

Mãe,mulher,garota,menina.

Bolsas,sapatos,futilidades,conversas,maquiagem,frescura,chapinha,batom,vestidos,compras,
sensibilidade, idiotisse...

CÓLICA DO CÃO. ARG, talvez essa seja definitivamente a pior parte. ¬¬

Tenho um problema com isso já faz cerca de 67873256378 anos... era uma ótima desculpa pra perder aula, MAS AGORA TÁ ENCHENDO O SACO. Não ter aula por causa dessa besteira? Ok, dói pra caraleo, mas mesmo assim... aí chego em casa, morta, fraca nas pernas, sem cabeça... que situação mais escrota. É, deu pra ver que eu não gosto ¬¬'

Enfim, acho que existe uma coisa que cada garota deve saber a partir do momento que nasce.
Pressupondo que você viva um bom tempo, ou seja, não morra cedo. Valem os seguintes pontos:

(É uma menina!)

1°) Vai sofrer com o ciúmes do pai
2°) Se for loira, aí vai ser alvo de piadinha sem noção (né? u-u)
3°) Vai sentir cólica
4°) Vai ter que virar vidente pelo menos uma vez para prever se vai ficar ou não naqueles dias
5°) Vai engravidar
6°) Vai casar (não necessariamente nesta ordem XDD)
7°) Pelo menos uma vez terá vontade de comer 5L de sorvete
8°) Vai ser a retardada da relação pelo menos uma vez
9°) Vai ser comparada com outras garotas
10°) Por fim, mas não menos importante, será alvo de fofoca.

Ainda tem muito mais coisa, mas eu quis aqui fechar no 10 pq é legal. xD

5° não vai caber muito a mim porque, enfim, eu tenho tanto jeito com criança como eu tenho com futsal/basquete/cozinha ou qualquer coisa que eu não tenha jeito algum, mas vale para a maioria xD

Só o que eu fiz de útil hoje/por enquanto, foi ler o livro 'The Origin and evolution of the Universe' do Evry Schatzman que já tá comigo faz um milhão de anos (sim, é da biblioteca 8D), mas o livro é MUITO BOM, OMG. Fala apenas de tudo.
Tudo que eu gosto, lógico. Ou seja, tudo sobre o universo e estrelas e tal. *-* Tem um capítulo chamado 'origin and evolution of stars and stellar systems' QUE É LINDO, COMI O CAPÍTULO *O* *encarnando a modernista antropófaga* e ainda tem outros que são muito massa...

Ah, ontem teve o Borandá. Muito lindo! Sem falar que o Erwin me reconheceu AEEE e ele regeu o coral durante a apresentação inteira, putz, esse cara se garante muito.

Música triste massa Procissão da Chuva <3

A própria música borandá é muito linda, fiquei besta.. pena que eu num achei a versão da UFC


Enfim, ano que vem vou de novo! \O/

Fim do mundo

Rabiscado por Bianca Azulay , sábado, 21 de maio de 2011 19:18

Fiz uma historinha meio que baseada do pseudo-fake-suposto fim do mundo hoje, nas aventuras românticas da minha mãe (que namorou um professor de física, é.. pois é xD) e em minha pessoa.
Pois é, eu ia fazer um texto critico, mas eu tô tão sem saco, tão sem nem um pingo de vontade que não vou fazer. Outro dia eu faço, assim espero 8DD

AAH Amanhã vai ter o Borandá Brasil lá no Dragão do Mar. Vale a pena ir, com certeza!
É uma apresentação do coral da UFC, mas tipo... uma apresentação MUITO MASSA, FODONA. Porque o coral da UFC é muito supremo *-*
Tem as informações no site do Dragão e tem alguns vídeos do Borandá no youtube, é muito show.. <3

Aí amanhã eu venho aqui e digo que todo mundo desafinou ou que não consegui o ingresso ou que foi cancelado ou tudo junto sei lá HOSAHUSDOISUADH do jeito que eu tenho uma relação bem íntima com a lei de Murphy. xDDD

Enfim, se tiverem paciência, o texto tá aí em baixo. Tá um cocô, mas eu tenho que atualizar o blog sem ser só com vídeo, né? XDDD

----------------------------- ~

E naquele dia seria o fim do mundo.

Ela tinha se acordado mais cedo para apreciar os derradeiros raios de sol. Debruçada na varanda, sentia a brisa fria amornando e imaginando o que faria naquele dia. Era estranho saber que a noite não restaria mais nada, que todos que ela conhecia estariam mortos... inclusive ela.

Convenceu-se da certeza daquele destino. Tinha que ser assim.

Ouviu seus familiares se acordando preguiçosamente, será que eles sabiam que aquele dia seria o último? Ela inspirou profudamente e foi encontrá-los com um sorriso.

- Bom dia!

Olharam para ela de relance, como normalmente fazem e gruniram algo como um 'bom dia'. É, eles não sabiam que aquele dia era o último.

Foi arrumar-se para ir a aula. "Não irá restar mais nada amanhã"

O que ela faria naquele dia? Todos seguiam normalmente suas vidas, tomavam o café da manhã, discutiam, riam, conversavam... estava tudo tão normal. Será que ela deveria perturbar a paz de cada um? Não era justo, era melhor que só ela soubesse da situação e que a angustia fosse apenas dela. Deixava os outros viverem, nenhum desespero.

Chegou no colégio com seu coração de 15 anos aflito. Passaria uma boa parte do tempo ali, era onde ela queria estar? Era o fim do mundo, afinal...

- Luana! E essa cabeça baixa? - perguntaram.

Ela nada respondeu, ainda estava pensando em como encarar aquele dia. Era tão jovem, tão...

- LUANA, CUIDADO!
- Não grita!! Eu vi o degrau...

Na verdade nem tinha visto, estava apenas fazendo de conta que prestava atenção no que sua amiga falava. Lembrou-se de como aquela sua amiga a protegia, já estava na hora de tira-la daquele posto.

- Ei débora, obrigada! Você sempre ficou do meu lado e acho que deveria dar um tempo para si mesma.
- Do que você está falando?
- Nada não, mas é a verdade.

Subiu e foi para sua sala.
O coração daquela jovem garota agora estava em suas mãos suadas, tremidas, geladas. Tinha chagado a hora de continuar seu plano de último dia.
De longe, ela apreciava aquele professor que seus vinte e poucos anos. Voz rouca, olhar gentil e, a parte que a mais perturbava, vivia com um sincero sorriso estampado naquele rosto juvenil.

Durante os últimos anos ela o admirava de longe e esperava ansiosamente pelas aulas de Física. Era a melhor aluna, apesar de suas preferências serem outras.

- Professor, andei pesquisando sobre a revolução copernicana e eu tenho uma dúvida...

Sempre servia para iniciar conversa com ele, era infalível. Ele sempre respondia com animação, com um brilho nos olhos que deixava a jovem totalmente alheia ao mundo ao redor.
Mas era só isso.
Ela olhava o horário das aulas, tinha vezes que ele ia tão cedo. O que ela podia fazer senão observá-lo indo, sem poder pará-lo e com medo do que falariam.

Não agora, seria o fim do mundo mesmo, não era? Não tinha o que temer.
Contudo, o medo de ser rejeitada ainda a perseguia...
"Pensando bem, eu nem vou me lembrar disso, não é?"

Com passos lentos e receosos, aquela garota foi até seu professor e disse que tinha algo em particular que queria lhe falar.

- Mais alguma dúvida?
- Antes fosse... - sussurrou-

Ela o puxou para fora da sala e esperou que todos os alunos entrassem para suas respectivas aulas, enquanto isso ele nada entendia. Estava privado de entrar na sala por uma menina de 15 anos.

- P..pr...profes..
- Chame só de vitor, você está demorando muito. - sorriu
Ela começou a rir também, pra que se importar?
- Tá certo, vou ser bem direta então... vitor.
- Diga.
- Não é nada demais, só pra dizer que... como eu posso começar?
- A gente tem aula, luana...
- Não, não temos! Vamos sair daqui.

Pronto, ela conseguiu o fio da meada, a energia de ativação

- Como assim?
- Vamos embora, deixar esse colégio por um dia, pegar um carro e sair sem rumo
Ele ficou calado, esperando que ela terminasse.
- Deixar que a estrada nos leve para algum lugar que ainda não sabemos, apenas para ficar...
- Para ficar...?
- Apenas para ficar juntos.

Um sorriso apareceu naturalmente em seu rosto. "O mundo já podia acabar agora", pensou já que não queria ouvir a resposta.

- Você tem sorte.
- S-sorte?
- Botei gasolina hoje.

Ela não podia acreditar, agora sim o mundo podia esperar o tempo que fosse para se acabar.

Saíram as escondidas do colégio, será que ele sabia que aquele era o fim do mundo? Deixar a aula daquele jeito, os alunos, além do risco de ser demitido ou será que ele simplesmente não se importava?

Pegaram a estrada.

Aqui param meus poderes de onisciência, havia naquele momento algo que não consigo escrever. Observei, senti mas não consigo expressar por aqui em palavras.

O sol começava a se pôr e a garota lembrava que o fim do mundo estava próximo, amanhã não restaria mais nada.
- Tem planos para domingo?
- ... Nenhum, quer incluir algum?
E ele começou a falar do que gostaria de fazer, mas domingo o professor não seria mais ele. Ela mesma não seria ela. Tudo mudaria, o fim do mundo está próximo, não é?
- É melhor voltarmos, seus pais já devem estar preocupados.
Soltou um longo suspiro.
- É o jeito.

Voltou para casa.

Sua mãe, como sempre, a recebe de braços abertos.
- LUANA! Eu vi sua mensagem no celular, NUNCA mais faça isso! A propósito, ontem você não tomou seu remédio.
- Ah, foi mesmo... - disse com um sorriso abestalhado no rosto
- Não faça mais isso, sabe o que acontece.
- Então... então o mundo não vai se acabar?
- Não hoje, nem amanhã...

Abaixou a cabeça e foi para sua cama. Mais uma vez sua mente a confundia.

"Mas eu tinha certeza que seria hoje... bom, não importa. Não posso esquecer de tomar os remédios"


O mundo não acabou. Nem irá acabar tão cedo, é que na cabecinha de luana, os sonhos eram tão reais que a própria realidade era confusa.
Lembrou-se no outro dia que não tinha nem iniciado uma conversa com aquele professor. Abriu o caderno na página daquela aula e viu lá um texto.

"De longe, ela apreciava aquele professor que seus vinte e poucos anos. Voz rouca, olhar gentil e, a parte que a mais perturbava, vivia com um sincero sorriso estampado naquele rosto juvenil. [...]"

Entristeceu-se, sua cabeça tinha a confundido até nisso.

- Luaana!
- Aqui, professor...
- Professor? Já não disse para me chamar de vitor?

Engoliu seco. Não sabia mais o que era real ou não, talvez ela devesse ficar completamente confusa, mas ela apenas sorriu e se conformou.

- Tá certo, vitor.







Só para embalar

Rabiscado por Bianca Azulay , sexta-feira, 20 de maio de 2011 20:55


Essa música me lembra Rock Band lá na clarissa DSHIUHD me garantia cantando, eu acho... pelo menos dava pro gasto XD

Eu já imaginava... XD

Rabiscado por Bianca Azulay , terça-feira, 17 de maio de 2011 17:58

EU SABIA QUE ISSO PODIA ACONTECER! EU SABIIAAAAAA! AAAAAAAAAAA

lezadalezadalezadalezadalezadalezadalezadalezadalezadalezad...

Eu sou idiota,burra,lezada COMO PODE?? HDSAOASDUASDUASDHO

Ok, vou explicar

EU CONSEGUI QUEBRAR A PORRA DA DROGA DA MINHA CARTEIRINHA DE ESTUDANTE! XDDDD
meu deus, foi muito cômico.. se foi.
Não sei explicar com palavras, aí eu fiz aqui um rascunho de caneta só pra mostrar como foi xD


GYAA E AGORA, CARALEO? ASDHODAIUHDAOIADSUHDASOIUSDAHOIADSUHSADOIUSADHAOSDIU

Amanhã sou eu madrugando no DCE XD


Mudança e desabafo.

Rabiscado por Bianca Azulay , segunda-feira, 16 de maio de 2011 19:01

são 23h amanhã eu tenho aula, nem sei se vou postar, mas vamos lá.

Comecei esse blog meio de trás pra frente, talvez pareça que eu falo coisas legais por falar, mas não é bem assim. Tenho que superar algumas coisas, por isso irei escrever este post.

Mudança.

No ínicio, essa palavra me assustava, causava algum tipo de mal estar.. não sei.. mas mudar significa uma coisa, se arriscar. Sair da zona segura e ousar. Para isso é necessário coragem, ser segura de si.. um monte de coisa que eu ainda luto para ter/ser.

Por isso nunca gostei de mudanças.

Eu não tinha ideia que algum dia, o que eu achava a coisa mais segura do mundo, se desmoronasse. Eu achava que vivia em um prédio com boas bases, um bom fundamento.. não era bem assim.

Naquela época existia um 'pra sempre', uma constância que me deixaria bem, mesmo no meio da minha própria insegurança.

Nem digo do meu relacionamento desastroso, primeiro namorado e ingenuidades do gênero, mas algo que definitivamente me mexia muito e eu nem sabia, nem ligava...

Amizade.

Só fui descobrir quando uma grande amiga minha teve que se mudar.. me lembro bem, tava até voltando do sana, quando ela começa a chorar no carro.
Não derramei uma lágrima ali senão iria apenas piorar a situação. Fiz só o que pude, fiquei ao seu lado.

Também depois, senti a dor, voltei chorando.. aquela seria a última vez que nos veríamos em um bom intervalo de tempo.

Chegou o 2° semestre do 1° ano. Ela não estava mais na cadeira ao nosso lado, nosso grupo estava desfalcado.
Como se não bastasse, no 2° ano, duas pessoas do nosso grupo saíram
uma até voltou, mas bem diferente.

E então eu assistia o meu prédio desmoronando.

3° ano - 2° dia de aula

Senti um buraco enorme se abrindo sobre meus pés. Tudo que eu achava que fosse pra sempre não era. Tudo estava mudando de uma maneira que eu não conseguia acompanhar.

Dias se passaram ~

Não me sentia incluída na sala, não pertencia a grupo nenhum, não tinham amigos pra me colocar para cima, não sabia o que estudar e pior, não sabia onde aquilo iria parar.

Vi todos em seus grupos e eu desfalcada, sozinha.
Não aguentei, comecei a chorar no meio da sala. Saí.

Tentaram me animar, mas eu nem conseguia falar pra dizer o que estava acontecendo.
Acho que eu mesma não entendia.Por que as coisas pareciam tão grandes e insuportáveis para mim?

Adoeci.

E ia praticamente toda semana para o hospital.
Preocupei meus pais de uma forma que eu não queria mesmo, mas eu não conseguia evitar. Eu percebi depois que não importava o quanto eles ajudassem, era algo que tinha que partir de mim.
A força tinha que surgir de algum lugar que eu não conhecia.

Eu procurava incessantemente esse lugar porque eu não queria mais ser motivo de preocupação, tristeza ou qualquer coisa.

E eu não encontrava...

Não estudava e por isso me sentia um lixo, mas eu tinha coisas mais importantes pra fazer além de estudar. Tinha que me ajudar, me encontrar em algum lugar.

Me lembro que fiquei nessa o ano inteiro e minha gatinha sempre do meu lado quando eu começava a querer ir para o fundo do poço.

Me lembro bem, nessa confusão toda eu decidi que iria fazer física e não importava mais nada.
- mãe, pai.. eu já decidi, vou fazer física mesmo - disse, já temendo as discussões e os futuros choros que sempre tinha quando eu tocava nesse assunto.
- não minha filha, você ainda não tem certeza. - falou a minha mãe.
- eu estou mais certa do que nunca! Já procurei por todas as engenharias do mundo e odiei. Eu vou fazer e assumo todas as responsabilidade. Vocês não vão poder me impedir de colocar o que eu quero no SiSU e não quero mais saber! Não vou morrer de fome.
- mas você sabe que se desistir vão ser...
- eu não vou desistir.

Acho que depois dessa criei mais coragem, mas não foi o suficiente.

Passei por muitas dificuldades, mudanças... eu não acompanhava, tinha medo.Muito medo do que aquilo representava.

Me lembro que eu comecei a melhorar uma semana antes do enem e comecei a estudar qualquer coisa que me vinha na cabeça.
Não sei o que aconteceu, mas apesar de tudo consegui ficar entre as 4 primeiras colocações até o 3° dia, depois caí para 8ª e fiquei aí mesmo. Apesar de ter conseguido a menor média entre meus amigos, fiquei bem satisfeita. Quase como se estivessem falando "te dou mais essa chance"

Por isso eu adorei entrar na ufc, acho que quando coloquei meu pé lá no primeiro dia de aula eu senti como se eu estivesse me... sei lá.. purificando, mudando.
Dessa vez pra melhor, com mais força.

Eu via todos como uma nova oportunidade, começar do zero, de ser diferente e eu me aceitar do jeito que sou.

Acho que nesse último ano amadureci algo que eu conseguiria em muito tempo. Veio em boa hora, não se pode ser muito frágilzinha na física, sendo que, logicamente, eu ainda tenho recaídas. mas de uma outra forma, nada a ver com a anterior.

As portas estão tão abertas, um mundo tão cheio de possibilidades.. eu só quero abrir bem meus braços e agarrar todas possíveis. Porque agora é a hora de eu botar em prática tudo que eu aprendi.

Afinal, não importa o que seja, as coisas sempre acontecem da melhor forma possível para você.

Ai Otsuka - Planetarium

Rabiscado por Bianca Azulay 18:41

Me lembro que minha motivação pra tocar teclado foi essa música. Sem falar que ela é tão linda e fala sobre céu e estrelas de uma maneira tão romântica que EU ME APAIXONEI *-*~
Não, eu não toco ela no teclado, infelizmente. É bem mais difícil do que eu imaginava xD mas eu já sei tocar blue mind (pelo menos uma parte eu aprendi \o)

Aqui está a música MARAVILHINDAMAKSJAIJH

Frieza e(ou) honestidade

Rabiscado por Bianca Azulay , sábado, 14 de maio de 2011 19:18

Vou ser sincera, eu dei graças a deus por ter saído do colégio.

Sei nem se vou postar isso mesmo, mas vá lá.
eu não queria porque talvez pensem mal de mim... mas quer saber? foda-se. Já me cansei de ver umas coisas que, se eu falasse, seria uma hipocrisia imensa.

Primeira, não sinto saudade do meu colégio. Não mesmo.
Tudo bem se muitos sentiram, se tiveram um monte de recordações... eu também tive, mas, caramba... mesmo assim.
Outra coisa, e talvez pior, não sinto falta de ninguém de lá. Nenhuma mesmo (talvez umas raras exceções) mas ao todo, pra mim, é um grande nada.

Não sei se estou sendo muito.. sei lá, sem coração, mas é a verdade. Ninguém lá me deu motivo pra realmente sentir falta. As únicas pessoas eram um grupo de amigos bem restrito e eu vivo bem sem ter que vê-los todo santo dia.

Acho que a saudade maior são com os professores, eles realmente marcam qualquer um.

Mas do colégio, em si. Não.
Nem da minha sala... muito menos da minha sala, diga-se de passagem.

Por que isso? Não sei, só não tenho motivos pra sentir falta. Eles conversavam direto na aula, não tinham um pingo de respeito pelo professor, eram muito divididos, e eu me sentia uma estranha total ali.
Quando eu entre na UFC foi outra coisa.. me identifiquei, os alunos se calam na aula, me senti bem mais incluída.Nossa, muito diferente.
Não tem pressão de ninguem, apenas a sua própria
todos nós estamos nos conhecendo agora, portanto todo mundo ainda fala com todo mundo , sem falar que.. caramba, SÃO PESSOAS NOVAS, FINALMENTE. Convivi tanto tempo com uma mesma sala que já tava me dando nos nervos.

Acho que a única coisa que eu definitivamente vou sentir falta é a semana cordimariana (SCC). A abertura, o grito de guerra, as danças, o teatro, as feiras ( que eu sempre fazia 8D) e a tensão do resultado.. isso vai ficar mesmo!

Não acho o colégio ruim, pelo contrário. É só que eu não tive a sorte de me identificar lá. Passei anos indo pro colégio apenas por ir. Apenas porque eu tinha que terminar o ano.

Isso foi bem pessoal. Algo bem meu mesmo, alguns irão entender.

Fico feliz por ter saído daquela rotina, daquelas pessoas, de tudo. Começar algo novo, mudar. Era isso que eu queria.

Meu seleto grupo de amigos e alguns professores ainda ficaram na memória. O resto é resto. É isso que eu sinto, não vou dizer que 'nossa, que saudade!' se eu não tenho nenhum pingo.

Só besteira mermo

Rabiscado por Bianca Azulay , sexta-feira, 13 de maio de 2011 13:30

Só pra não perder o costume~

Sabe, não sei bem o que escrever, esses dias estão um tanto improdutivos em relação às minhas viagens no ônibus, até porque ultimamente eu brinco de "que carro é esse?" quando volto pra casa (a ida é dormindo, portanto.. XD).

Como é a brincadeira? Bom, eu só vejo o carro e penso 'Fiat Mille!' e vejo se tá certo ou não quando vejo a traseira dele.
Já sei reconhecer o meu lindo 'fox bolinha' e celtas porque são os mais comuns.

Ah, fiat idea e o clio também.

Falando nisso, finalmente minha mãe conseguiu comprar o carro dela! Cheguei em casa e vi lá o clio cinza-azulado na vaga. Fui lá, toquei em tudo, inclusive no capô.
- Tá quente, chegou agora!

Quando entrei em casa foi só a mamãe falando em um tom brincalhão
- Viu meu caaarro?
- TÁ COM CARRINHO NOVO, HEIN. VI SIIIM!

Foi bom vê-la feliz com isso, aquele Kangoo tava pedindo arrego xD


Boom, vou ficar mais um tempo aqui, "cantando" umas músicas e mais tarde, coral.
Só espero que a gente cante e não fique frescando. Tem vezes que me dá uma vontade de gritar:
- PARA TUDO! Thiago, você ensina a gente a cantar, pessoas, vocês ficam CALADAS. Abram a boca pra cantar ou falar algo útil.
mas é lógico que eu, como uma moça comportada, não falo isso'

Ficar se dispersando é um saco. Eu mesma tenho vontade de sair, ora. Se num for pra cantar vou voltar pra casa que ganho mais... --~
Sem falar que tem apresentação, né? Quero só ver... XDD

Quem conhece, sabe. A melhor foi na coelce!
"mandei fazer uma casa de farinha, tão maneirinha que o vento possa levar. Passa sol, passa chuva, passa o vento. Só não passa o movimento do cirandeiro a rodaar[...]" BIS 10^1000!X
Eu cheguei em casa já com um ódio mortal dessa música HDOSHSAIDSAH. Mas foi legal, queria que tivesse algo desses de novo (sem falar que depois de cantarmos em todos os andares lá da coelce, no último, tinha comida e suco/refri.
Detalhe que foi surpresa, pelo menos para mim XD /leza
O que apenas deixou a comida mais gostosa...

ENFIM, tá bom de besteira. xD

Vídeo tosco, porém legal

Rabiscado por Bianca Azulay , domingo, 8 de maio de 2011 17:57

Só pra postar mesmo HODASUHDSU
Se eu pedisse pro meu maestro fazer algo do tipo seria motivo de piada. Muito justo XD

Gatos ~

Rabiscado por Bianca Azulay , sábado, 7 de maio de 2011 18:46

Não precisa me conhecer muito bem para saber que eu simplesmente ADORO gatos.

Chego na UFC vez ou outra com uma blusinha branca com um gatinho, ou outra meio bege com um gatinho do lado, sem falar que meu próprio caderno tem um gato enorme na capa. Tudo bem, tenho que admitir que quando eu gosto de alguma coisa eu... bom.. eu exagero um pouco.

Já virei expert em raças de cachorros, hamsters, desenhos.. Consegui preencher meu guarda-roupa com blusas quase idênticas.. enfim, mas é o entusiasmo XD

Vou contar aqui minha longa jornada pra conseguir um bichin ~

Primeiro, eu sempre gostei de animais. No início, eu fiz até um caderno com cachorrinhos na capa pra mostrar pro meus pais que eu realmente queria um cachorro. No caderno tinha fotos, nome das raças, as vantagens de morar em casa (já que meus pais diziam que o problema era o apartamento), tinha o diabo de coisa XD mesmo assim, o máximo que eu consegui foi uma trollada dos meus pais.

Mãe: minha filha, você não disse que queria um cachorrinho? 8D
eu: SIIIIIIM *---* finalmente... vou conseguir meu.. *esperança*
Mãe: Aqui está! 8D - dá dois cachorrinhos de borracha -
eu: ... ;_;

Eu tinha uns 7 pra 8 anos, ok? fiquei bem chateada com a mamãe depois dessa e nem pertubei mais.. XD

ganhei uns hamsters, uma delas foi muito importante e fofa. A penélope, mas logo morreram.

Depois disso eu fiquei um tempo sem querer animais.

MAAAS.. do nada eu comecei a querer ter um gato. Via vídeos no youtube, lia bastante, enfim. Estava pronta.
- Mãe, eu quero um gato no meu aniversário
- Arranje um de verdade 8D
- ... ¬¬'

Minha mãe, mais uma vez, não concordava em ter um animal.Porém dessa vez, eu já iria fazer 18 anos, eu estava decidida que queria um gato e pronto. Fui atrás.
Cheguei um dia do médico e fui para uma pet shop às escondidas.
- Você queria um gato? -disse o vendedor enquanto me observava vendo os filhotes.
- Sim -respondi
- Acabou de sair uma mulher aqui com vários siameses para adoção, ela deu até o telefone.. você quer?
- É LÓGICO! Qual é?

Peguei o telefone e tratei de ligar para a moça, ela me deu todas as informações dos filhotes, disse que tinha cerca de 18 gatos e não podia ter mais nenhum e que tinha 3 machos e uma fêmea para a adoção.
- São lindos, estão em ótimo estado e vacinados.
- Amanhã você pode ir na pet shop? eu queria vê-los.
- Você quer que eu leve quais?
- Pode.. ahm.. ser todos? eu acho que um macho..
- Tudo bem, vou levar todos.

Combinei e no outro dia fui para o pet shop. Procurei por alguem com gatinhos, mas nem demorou muito. De longe ouço um miado super agudo.
- Achei você!
- Quem foi esse? - perguntei rindo, me referindo ao miado
- Foi a menina aqui

Ela me deu uma gatinha pequena, magrinha e medrosa.
Quando segurei a gatinha, ela se acalmou.Claro que ela ainda tentou me escalar, mas tudo bem..
- Ela gostou de você.

Pronto, me apaixonei. Eu queria um macho, mas depois de ver aquela filhotinha de olhos incrivelmente azuis, eu mudei de ideia.

- Vou falar com meus pais. Amanhã eu venho aqui.

Eu ainda não tinha falado nada com meus pais. Estava fazendo tudo às escondidas, para que, quando eu avisasse, não tivesse mais volta.
- Mãe, pai. Já está tudo combinado, eu vou pegar uma gatinha amanhã.
- ...
- Eu vou cuidar, não se preocupem.

Surpreendentemente eles não ficaram putos ô_o
Só disseram para um cuidar mesmo, limpar a caixa de areia, comprar comida. Tudo bem, eu estava dando aula de inglês para um garotinho, então eu podia pagar.

No outro dia peguei a gatinha.
Decidi chamá-la de Ísis porque, bom.. é um nome egípcio e gatos começaram a aparecer por lá. Li também que esses animais atendem melhor por nomes terminados em 'i' (sei lá pq xD) e, além disso, ísis era apenas uma deusa muito fodona. Portanto, estava decidido.

Ela veio em boa hora, porque a ísis veio pra cá no início do 3° ano. Ela foi quem mais me ajudou, ficou no meu colo e ronronou. Dormiu na minha cama, me acalmou e me divertiu nos momentos mais difíceis que eu tive.
Quando eu começava a querer ficar ruim, ela sentava perto de mim. E ficava.

Ela atende quando eu assobio, quando eu chamo o nome dela ou simplesmente falo em voz fina. Se deita nos meus livros, pede carinho, corre de um lado pro outro, brinca de esconde-esconde, pega-pega, conversa e é uma ótima ouvinte. Sem falar que mia quando eu começo a cantar XD (não sei se é pra acompanhar, ou pra eu calar a boca >D)

Eu devo muito a ela, mesmo sendo apenas um bichinho. Por isso meio que me sinto em dívida com gatinhos, sei lá.. é meio bizarro mesmo.

Mas me deprime saber que tem gente que não consegue ver esse lado. Que tem gatos aí a solta que poderiam fazer bem a outras pessoas como a minha fez para mim. Eles são independentes, austeros. O que apenas os deixam ainda mais incríveis.

Sem falar que não fedem :DDD (só o xixi, que é quase uma operação de guerra pra eu limpar, mas enfim XDDD)

Eu tenho meus motivos para gostar de gatos, não é nada romântico e exarcebado. É apenas a realidade de ter sido reconfortada quando eu não tinha mais ninguém.




A eu e a dita cuja <3

Continuando...

Rabiscado por Bianca Azulay , quinta-feira, 5 de maio de 2011 14:35

Bom, um dos meus primeiros posts foi mais ou menos sobre como eu fiquei extasiada depois que consegui passar no enem (existem motivos razoáveis pra isso,certo? não é exagero >D dsahosauhadsou).

No dia das apresentações ~


Eu estava desenhando, como sempre, quando finalmente nos chamaram.
- Alunos de Física bacharelado com professor fulano.
"Ah, ótimo.. e eu bem sei quem é esse professor" Pensei enquanto procurava no auditório alguma pista, comecei a rir por não ter nem ideia pra onde ir.
Como eu já disse, uma boa alma, que eu não me lembro bem, me perguntou se eu era da física e eu, animadamente confirmei.

Fomos para fora do auditório. Havia uma roda com os alunos do bacharelado, todos se entreolhavam, riam, ou ficavam tímidos e olhavam apenas para os próprios pés. Sabíamos que ficaríamos juntos durante um bom tempo em um novo mundo. Todos nós sofreríamos ou iríamos nos divertir com as mesmas coisas na universidade.
Fiquei feliz com aquilo, finalmente dava adeus para o colégio.
Se eu não me engano, me lembro de ter visto o Bruno, o Raul Vitor, acho que o daniel e, logicamente, o Jorge e o Airton, meus amigos já conhecidos na comunidade ENEM-UFC (tinha a samantha também mas ela já saiu)
Na nossa frente estava nosso coordenador e outro que eu não sabia quem era, ao lado deles uma dupla que mais me lembrou do famoso "o gordo e o magro", por motivos óbvios (XD).
Eles nos levaram para o auditório da física para conhecermos o departamento. Tudo o que eu me lembro deles dizendo era que o curso era muito difícil, que era quase impossível se formar, que era uma coisa horrível... Minha nossa... Eu já estava pra dizer lá " Caramba, eu entendi, pode falar sobre o departamento agora?" mas não, vamos fazer terrorismo para os novatos.
Sinceramente, nem me atingiu, depois que a minha mãe previu minha vida depois da universidade e eu ainda assim quis fazer o curso,nada que falarem vai adiantar.

Fomos para o auditório e tivemos nossa recepção.


Passaram-se alguns dias~

Eu vejo no meu twitter:
"Bianca, ainda tem muita tinta, viu? se prepare!"

Me preparar como se eu nem sabia quando isso iria acontecer? Imaginei logo que essa coisa de trote nunca fosse rolar já que... bom... são alunos de física, é claro que não vão querer perder tempo com isso.
Por esse motivo, eu nem me preocupei com o aviso.

Passaram-se alguns outros dias e eu já tinha plena certeza que não aconteceria nada (de inicio fui até com umas roupas bem baqueadas, digamos assim XD). Portanto coloquei uma das minhas roupas novas e fui alegremente para a UFC.

Chego lá, me sento no banquinho em frente a sala e comecei a conversar com quem estava perto. Quando olho pro lado, vem um garoto dizendo:
- Ei, tão armando um trote pra gente! Já tá cheio de tinta aí e vai ter brigadeiro de pimenta.
- COMO ASSIM?

Era mais uma vez a lei de murphy me perseguindo, eu estava com uma blusa nova, uma calça relativamente nova. Toda arrumadinha e IRIAM TACAR TINTA? Por que diabos não fizeram isso quando eu estava toda mulambenta? Aliáis, eu tinha visto na comunidade da física que essa coisa de trote não tinha na física. Para completar, todos que estavam do meu lado também ficaram bastante impressionados.

Enfim, fomos para a aula de introdução a física com um aluno de mestrado ou doutorado. Estava prestando bastante atenção de forma que eu já tinha esquecido do que o manoel tinha falado.

De repente, só vejo a porta se abrindo.
Pensei que fosse só para pedir informação ou qualquer coisa...

Ora informação, apareceu uma dúzia de garotos com potes de tinta, pincél, e.. como eu posso dizer? Umas latinhas de coca cola com um 'negoço' preso, além de.. lógicamente, os brigadeiros.
Um senhor chegou na minha frente e falou para sala um monte de coisa, mas só me lembrei disso:
- (...) Se vocês tiverem que trabalhar depois, avise, pra a gente pintar ainda mais (...)
- "Tudo bem, não posso dizer que a roupa é nova", pensei ao ouvir aquilo

Haviam dois garotos em frente da mesa do professor, um deles perguntou:
- Tem alguém aqui alérgico a pimenta?
- EU! - levantei o braço quase pulando da cadeira.
Todos começaram a comentar, dizendo que também eram alérgicos, mas no meu caso era a mais pura verdade. "Pronto, vão pensar que eu estou só frescando e vão tacar pimenta em mim."
- É verdade... - falei, tentando colocar toda sinceridade do mundo na voz.

Felizmente me deixaram de fora, só fiz rir da falta de sorte dos outros.

Eles esclareceram como seria o jogo, parecia que um tinha que responder uma pergunta e se errasse iria ter que comer o biscoito.
- Se acertarem, a gente faz uma reunião e junta dinheiro pra comprar um livro pra vocês.
- Ah, vão... Vão muito comprar o livro pra gente. - sussurrei.

Enquanto isso um monte de gente chegava com as tintas em cima de nós. Colocaram uma fórmula no meu braço, pintaram de todas a cores.. Eu fiz o possível e o impossível para não encostar os braços na blusa ou na calça. Do meu lado, eu percebi que essa coisa de errar e comer brigadeiro não estava acontecendo... O pessoal começou a comer a 'iguaria' antes mesmo de saber a pergunta.

Eu não conseguia parar de rir (tô lembrando agora e rindo, meu deus hdasdhaso xD) O garoto lá, de cabelo preto e totalmente escorrido e emo começava a dar umas respostas muito cabulosas que tinham no livro.
O mais divertido foi quando um dos que estavam respondendo as perguntas, decidiu tomar a "água" que tinha na latinha de coca-cola pornô.
Ele, acreditando nos veteranos, achou que fosse realmente água... Bom, era água, só que com uns 30% a mais de álcool XD.

Deram cachaça pro menino, meu deus hsaoidsauh
O pior que o outro, sabendo que era cachaça, fez foi pegar um pouco pra beber depois do almoço no R.U AHSOASDHUASDOIASD

Foi muito engraçado, só não foi tanto porque eu fui me limpar e.. bom.. eu acho que tive algo parecido com uma reação alérgica com a tinta ou o meu braço absorveu toda a tinta vermelha. O pessoal começou a zoar comigo, porque eu era muito branca e blablabla. Já minha mãe, quando viu, quase que teve um surto.

Ao todo foi bem divertido. Ver todos naquela mesma situação, com os rostos cheios de tinta, um sorriso estampado na cara... Me senti bem. Como se eu tivesse sido acolhida na minha própria casa.
Ainda semana passada, acho eu, teve um pessoal no ônibus comentando do nosso trote. Disseram a história toda, riram, e eu, que estava na frente, fiquei me lembrando.

Além disso, mateus, eu acho que todo mundo gostou também. Não tinha um único aluno (não que eu me lembre) que estava com cara fechada, triste, mal humorado ou qualquer coisa. Foi divertido, é isso que importa!

~

Depois desse 'batizado' ainda tivemos, mais tarde, uma ótima surpresa.Nossa primeira prova de cálculo em plena 2ª semana de aula.

E aqui estamos nós, lascados em umas matérias, indo marronmeno em outras...
E em rumo ao segundo semestre. o/

Nada

Rabiscado por Bianca Azulay , terça-feira, 3 de maio de 2011 18:34

Sabe? depois que eu voltei da minha jornada pra ir pro R.U, eu voltei pra sala morta, sem saco, com cara de bosta e super cansada. Aí, o que eu fiz? Desenhei, lógico! <3




Clique na imagem pra ficar grandona~

Pronto, só que eu estava com lápis, papel, borracha e uma enorme vontade de continuar desenhando no meio da aula. Sendo que eu estava tão puta com o mundo que eu comecei a colocar as coisas que eu gostava num papel, pra ver se melhorava o humor.

Tá aqui o resultado:


Clique de novo pra ver com melhor resolução as minhas babaquices :D

deu pra perceber que adoro coisas doces, né?

--------x-------
Ah,
OKEI.. FIQUEI COM MEDO o_o

"Pequenos incidentes podem ocorrer no que diz respeito aos seus afazeres diários simples, mas tudo isso pode ser evitado se você tiver um pouco mais de atenção. De todo modo, evite se estressar por conta de situações corriqueiras: neste período, pequenas coisas poderão lhe parecer mais chatas do que nunca, e você estará com uma tendência maior a reclamar. Na verdade, Bianca, você está com uma predisposição maior a discutir. Mas, não há o que temer. É uma simples questão de tomar consciência do processo, cultivar o silêncio e evitar a todo custo julgamentos precipitados - que tendem a ser a marca registrada deste momento. Por sinal, em casos de testes, cursos e concursos, cuidado com uma tendência a dar respostas precipitadas. Você pode até ter certeza absoluta de alguma coisa, mas depois perceber que se equivocou, que se apressou demais." - Personare (é, exato.. )

caramba.. a lívia estava certa, o webmaster do personare é deus.



hoasdiuhsdasodh ok, só pra falar isso mesmo xD



Lei de Murphy

Rabiscado por Bianca Azulay 17:21

... ¬¬"

Postei ontem sobre felicidade e coisinhas fofas, né?
Pois é, NÃO FAÇAM ISSO! XD.. eu acho que hoje a vida disse assim: 'ah, tá feliz é? POIS TOME!'

Começou hoje de madrugada, me acordei umas 3:40 da matina, vejo meu celular e vi a bateria descarregada.Péssimo, isso significava uma coisa, não iria me acordar na hora certa, mas ok.. vamos dormir.

Me acordo 6:30 (normalmente são às 5:40) com o despertador da minha irmã tocando. Só que, não, eu não me acordei depressa, só fiz olhar pro lado e voltei a dormir. Só depois que eu me lembrei do ônibus...

Meu deus, o que é o campus do pici/unifor umas 7:30 - 8h senão o inferno? o_o Sério mesmo, acho que minha tese de mestrado vai ser algo a ver com a probabilidade do ônibus, nessa hora, virar um imenso e denso buraco negro.. o-o'

Enfim, eu me acordo às pressas, aí... (pera...ALOK, PUTAMERDA ESQUECI A COMIDA DA MINHA GATA!! AAAH *lembra agora em plena noite* não posso me esquecer, amanhã... comprar) sim, aí eu vou pra parada, num sol desgraçado, me cozinhando aos poucos.
CONTUDO, porém, entretanto, oras.. nada melhor do que um bom banho de asfalto pra esfriar. É, banho de asfalto.. choveu de manhãzinha e ficou só aqueles lagos no meio da pista, aí vem motoristas trolls que pisam fundo pra tacar água de asfalto em minha pessoa.. ¬¬"

Pois bem, chego na parada suada e fedida de asfalto. E lá vem o ônibus..
Nem estava tão ruim, mas eu infelizmente encontrei o Joel lá, né? HOIADUSH >D Quem diria, sempre quando eu pego um ônibus tem essa putaria de eu encontar alguém, nem que seja um amigo meu do maternal, tá lá... o_o

Pronto vou pra sala, aula e tal.. massa..
aí vem a hora de ir pro R.U. --'

Sério, eu não entendo COMO,meudeus,COMO aquelas pessoas ainda aguentam comer frango no almoço... chega já me deu um abuso mortal U___Ú, eu já tava tipo 'acho quevou comer na cantina' mas um amigo meu me lembrou do ouro do R.U, o tesouro escondido no meio de frangos e rapaduras... PAÇOCA COM OVO Ç-Ç E se tivesse paçoca com ovo e eu perdesse? INADMISSÍVEL XD aí lá fui eu, no meio do sol rachante do meio dia, em busca de paçoca.
Não tinha.
Lá fui eu, voltando o caminho toodo. 'Tudo bem, talvez a cantina aceite cartão ^^'
Não aceita.
Ok, pra onde eu vou? Habbib's? Aquilo nunca foi almoço. Shopping? Talvez.. mas se meu cartão der problema (de novo) e eu tiver que voltar? NEM A PAU.
Então eu fui na lanchonete da mãe de uma amiga minha, ela disse que poderia fazer fiado e tal (é eu tava, como diz papai, tão lisa quanto sabão de coco). Andei atéé o bloco de SMD tentando ir pela sombra.
mas ela não estava lá, e eu não iria pedir fiado de uma desconhecida. Já tava quase desmaiando de fome naquele sol horrível,então respirei fuundo e andei pro R.U, era o jeito... --
Era purê de batata com soja no vegetariano, bom era minha única opção, sem falar que eu adoro purê de batata.
Fui lá, e não tinha mais purê... ISSO MESMO, NÃO TINHA! >XD era só soja com milho e ervilha. Tá bom, peguei lá minha comida e fui pra mesa.
Comi lá, de boa.. tava até gostando daquilo (ou era a fome xD) e aí a mulher na minha frente começa a discutir com outra. Fiquei lá só olhando, mas eu acho que ela percebeu.
Abaixei a cabeça e continuei comendo, quase que morro dum susto quando a mulher grita:
- COMA DEVAGAR, VIU MINHA FILHA?
- ... O___O'
- COMA, OLHE O QUE EU ACHEI AQUI!
- o que é isso? - olhei lá prum fiapinho de metal.
- É UM OBJETO CORTANTE, SE EU TIVESSE COMIDO TERIA UMA HEMORRAGIA E MORRERIA NA HORA!
- q-que bom que a senhora não comeu...

Tá tudo em caps lock pq foi gritando mesmo. '
Olhei pra minha comida com outros olhos, já imaginando minha morte XD e comi beeem devagaar. Do meu lado tava a mulher brigando lá com a engenheira de alimentos.

Depois disso tudo, eu boto minha bandeja no canto e vou saindo do R.U até que a minha curiosidade me traiu ç-ç~
Tinha uma moça lá, também gritando:
- ESSES MENINOS NÃO SABEM ONDE PISAM! OLHA O QUE FIZERAM COM MEU PÉ!
A mulher nem tava falando comigo, era com outra lá..
mas eu olhei. @__@
Quase uma cena de jogos mortais logo depois do almoço.É, foi péssimo HSADOSHD
Arg, vou nem comentar'

Enfim, volto, vejo minha aulinha e desenho rios de coisas..
pego meu ônibus, chego em casa

'Vamos terminar o relatório! ^-^' e lá fui eu.. terminei e tal, imprimi...
imprimi...
E EU FIZ A PORRA DAQUELAS TABELAS ERRADAS AAAAAAAAAAAAA
COMO PODE? EU NÃO SEI CONVERTER CM EM MM? TAQUEPARIU, COMO EU PASSEI NESSA DROGA DE ENEM? /ainda revoltada.
Taquei o corretivo, botei as coisas direito e agora eu me esqueço de comprar a comida da gata. Putz, não acaba mais HOIDASUHDASISAUH XDDD

Bom, mas tipo, nem foi um dia tão horrível, foi.. particular, digamos assim xD
Amanhã vai ser oooutro dia, vamos ver o que vai sair

Arco-íris

Rabiscado por Bianca Azulay , segunda-feira, 2 de maio de 2011 17:31

Me acordei bem cedo pra ver se estudava alguma coisa lá na ufc. Chovia bastante naquele raro céu acinzentado que, vez ou outra, fortaleza conseguia fazer. Ouvi trovoadas, relâmpagos...

- será que um raio vai me acertar se eu sair agora? - pensei com meus botões enquanto encarava a chuva - bom, se acertar eu tô lascada...

Dei de ombros e peguei minhas coisas, pronta para desbravar os furiosos mares que se formam nas ruas em dias de chuva.

Normalmente ando de cabeça baixa, tentando colocar um pé em frente ao outro como me disseram no curso de modelo. "Você parece um robô!" Ora, robô... mulher idiota, me chamando de robô, queria ver se fosse ela!

Enfim, apesar de ter esse costume, é bem comum eu olhar pro céu, mesmo sabendo que estava cinza e chuvoso. Geralmente eu não vejo muita coisa, mas hoje foi diferente.

Tinha um lindíssimo arco-íris cruzando o céu. Transbordando cores, um espectro perfeito em meio aquele cinza.
Andei 'bobamente' olhando para o arco-íris, tropeçando nas pedras, colocando o pé nas poças de água e quase sendo atropelada por um carro. Contudo eu estava tão feliz por ter começado a semana com um arco-íris me dando boas vindas que eu nem liguei.

Eu olhava pros lados quase que gritando para as pessoas "olhem! olhem! Um arco-íris!", apontava timidamente, mas ninguém percebia.

Todos andavam como o robôs (esses sim) sem se dar conta da beleza acima de suas cabeças. Alguns no celular, outros simplesmente ignorando o mundo ao redor. Andei até a parada de ônibus na esperança de encontrar alguém que se admirasse com a beleza daquele arco-íris, mas todos nem sequer se entreolhavam. O máximo que faziam era olhar para os dois lados antes de atravessar a rua.

"Que idiotas,lezados,insensíveis..." pensei, indignada.

É incrível como nossa sociedade ficou tão automática, tão... tão insensível mesmo, incapaz de apreciar os breves momentos de felicidade que a vida nos presenteia. Depois ficam todos depressivos, chateados, com raiva de deus e o mundo. Mas é claro! é incrivelmente lógico que eles vão ficar assim!
De que adianta a vida te dar milhares de pequenas alegrias se você mesmo não percebe? Será que felicidade/alegria tem que vir em toneladas? Pra mim elas vem em pequenos gramas e eu não deixo de aproveitar nenhum.
Pode ser um arco-íris ou mesmo uma formiga atrapalhada ao carregar uma folhinha bem mais pesada do que ela.
A chuva caindo silenciosamente no departamento de física, minha gatinha vindo toda feliz pra comer, um ônibus menos lotado, um céu estrelado...(ok, me lembrei da propagando do pão de açúcar 'o que faz você feliiiz?'dshadsiyuasd mas é por aí mesmo xDD) Nossa, existem tantos motivos para sorrir e curtir a vida. Por que ficar fechado em um reles mundo egoísta e individual? Eu mesma já fiz isso várias vezes e estou melhorando bastante em relação a isso durante esse ano.

É uma questão de prática, abrir as portas e deixar o ar fresco entrar. Não ter medo do futuro nem se recolher no passado, apenas viver no presente de cabeça erguida pronta pra tudo o que vier.